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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Notícia - CPRH divulga estudo ambiental da Barragem do Rio Ipojuca

QUINTA-FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2011

O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da barragem do Rio Ipojuca - Engenho Maranhão - já está acessível no portal da CPRH (www.cprh.pe.gov.br). A versão impressa do documento, por sua vez, foi disponibilizada no Centro de Documentação e Informação Ambiental (Biblioteca) da Agência, assim como nas sedes das prefeituras dos municípios situados na área de influência direta do empreendimento - Escada e Ipojuca.

Link: RIMA da Barragem do Rio Ipojuca

O estudo foi solicitado pela CPRH e apresenta de forma resumida os estudos técnicos disponíveis no Estudo de Impacto Ambiental - EIA. A Compesa e a ABF Engenharia são as responsáveis pelos estudos, os quais serão amplamente debatidos com a população em audiência pública no próximo dia 16 de setembro, no Hotel Armação, localizado no Loteamento Merepe II, em Porto de Galinhas, Ipojuca.

O projeto consiste na construção de uma barragem na calha do rio Ipojuca, em um trecho a 25 km da sua foz no Oceano Atlântico. O ponto do barramento localiza-se especificamente em terras do engenho Maranhão, com acesso por meio da PE-042, chegando tanto pela BR-101, quanto pela PE-060. O orçamento é de pouco mais de R$ 24 milhões.

Segundo a Compesa, se aprovada, a construção da barragem garantirá o suprimento hídrico, não só às indústrias surgidas no Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS), mas também ao Sistema Pirapama, em fase de implantação. A água acumulada no reservatório poderá ser usada mais eficientemente para atender às necessidades humanas, estimulando o crescimento e o desenvolvimento social e econômico, com melhorias consistentes na indústria e infraestrutura local.

A expectativa, de acordo com os estudos realizados, é que no eixo do rio seja construído um muro de concreto compactado de aproximadamente 370m de comprimento e 24m de altura. O barramento criará um reservatório capaz de inundar uma área aproximada de 607,8 hectares, dos quais 80% localizados em Ipojuca e 20% em Escada, acumulando cerca de 50,5 m³ de água.

O estudo ainda informa que a maioria dos municípios banhados pelo rio Ipojuca não possui serviços de saneamento básico.  Outro dado é que a maior parte da área de influência direta do empreendimento é ocupada por plantios de cana e, em escala reduzida, por pequenas lavouras de subsistência. São espaços predominantemente rurais, correspondendo a terras de engenhos pertencentes à Usina Ipojuca.

De acordo com o presidente da CPRH, Hélio Gurgel, a Avaliação de Impacto Ambiental é necessária para a concessão do licenciamento ambiental dos empreendimentos cuja implantação possa causar alterações significativas ao meio ambiente. "Como parte do processo de licenciamento ambiental, a CPRH publica os Relatórios de Impacto Ambiental apresentados à Agência, que são submetidos à Avaliação de Impacto Ambiental, e os disponibiliza na internet, o que dá maior transparência e oportunidade de participação popular.

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